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Universitários do interior enfrentam dificuldades com transporte

  • Foto do escritor: Natália Beserra
    Natália Beserra
  • 2 de jun.
  • 2 min de leitura

Moradores de Lagoa de Itaenga que estudam em faculdades no centro do Recife enfrentam dificuldades com a incompatibilidade de horários.



Localizada a aproximadamente 65km da capital, a cidade de Lagoa de Itaenga tem 19.003 pessoas em sua população, segundo o último censo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dentre estes, estão estudantes jovens e adultos que se deslocam diariamente para o Recife, a fim de se profissionalizar. Contudo, os usuários do transporte intermunicipal oferecido pela cidade, especialmente do horário vespertino, revelam impasses vividos na rotina.


Irlane Silva é graduanda em educação física na Universidade de Pernambuco (UPE), em Santo Amaro, e utiliza o transporte de Itaenga diariamente. Ela expõe alguns obstáculos que enfrenta enquanto estudante: “Mesmo com o ônibus à tarde, nós, alunos do centro, somos prejudicados. O horário de saída da cidade acaba dificultando a chegada pontualmente nas aulas. E para quem estuda na UPE de Santo Amaro, ainda é mais difícil, pois ainda caminhamos cerca de 20 minutos para chegar à instituição”, afirma.



Já Ludmila Ferreira, estudante de fonoaudiologia na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), cita que a rota feita pelo transporte é um dos fatores prejudiciais aos universitários: O trajeto é muito grande, passando pela UFRPE, UFPE e depois vindo para o centro do Recife. Isso prejudica os alunos que estudam aqui. No horário da volta pra casa, por fazer a rota inversa, esses alunos precisam sair da sala de aula mais cedo, antes do horário de término da aula, para conseguir pegar o ônibus. É um horário corrido e apertado”, comenta.

Apesar disso, Marlon Oliveira, coordenador de transportes da educação do município de Lagoa de Itaenga, explica que o horário definido para circulação do ônibus foi pensado para ser acessível a todos: “Depois de colher as informações necessárias para o funcionário do transporte, alguns estudantes pediram que o horário de saída não fosse às 11h, pois eles trabalham e não conseguiriam conciliar os horários. Então revimos e decidimos que seria melhor às 11h15, voltando do Recife às 17h30”, pontua.



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