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Projeto que inclui intervalo religioso em escolas é rejeitado

  • Foto do escritor: Otávio Gaudêncio
    Otávio Gaudêncio
  • 2 de jun.
  • 2 min de leitura

Vereador Thiago Medina acusa prefeito do Recife de estar ligado a recusa do projeto


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O intervalo religioso voltou a ser pauta da reunião na Câmara Municipal do Recife na manhã desta terça-feira (27). O Projeto de Lei Ordinária Nº 61/2025 proposto pelo vereador Thiago Medina (PL) assegura o direito à livre manifestação religiosa de estudantes nas escolas públicas e privadas – exceto em escolas confessionais – no Recife, além da criação de espaços destinados à prática das atividades. A proposta foi rejeitada em votação com 13 votos contra e 12 a favor.


Antes da votação, o autor da medida, Thiago Medina, e seus apoiadores discursaram sobre o tema: “Não estamos obrigando ninguém, o projeto está garantindo liberdade, é isso que queremos”, disse Alef Collins (PP), vereador do Recife. Já o parlamentar Fred Ferreira (PL), diz que o plano proposto apenas reforça aquilo que já é garantido na Constituição: “Aqueles que votarem contra este projeto, estarão votando contra a Constituição Federal”.


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Thiago Medina também acusou o prefeito João Campos de estar diretamente ligado à reprovação da proposta. “Se a casa reprova esse projeto de lei, a ordem veio de uma pessoa, de João Campos”, disse. O parlamentar ainda complementa falando que não é eventualidade a maioria dos vereadores – que são cristãos – terem mudado de voto de repente. “A coincidência foi isso aqui, ‘ei, vota contra”, diz o vereador enquanto simula uma ligação no telefone.


O intervalo religioso já havia sido assunto de debate na Câmara no ano passado, quando o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu uma investigação acerca do assunto após uma denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe). A principal mudança proposta pelo novo projeto seria destacar a laicidade do estado a partir da substituição do termo intervalo bíblico por intervalo religioso.


Procuramos contato com a assessoria do prefeito João Campos para que ele pudesse se defender das acusações, porém não obtivemos retorno até o fechamento dessa matéria.





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