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Consulta pública "Todos pelo Recife" acaba amanhã

  • Foto do escritor: Letícia Cavalcanti
    Letícia Cavalcanti
  • 5 de abr.
  • 2 min de leitura

Ação da Prefeitura que visa a colaboração social pode ser feita de maneira online 


Estudante de Jornalismo no questionário do Conecta Recife
Estudante de Jornalismo no questionário do Conecta Recife


Termina neste sábado (5) o prazo para participar da pesquisa pública “Todos pelo Recife”, promovida pelas Secretarias de Planejamento e Gestão e de Política e Articulação Social. A iniciativa, que está sendo realizada na Região Metropolitana, busca ouvir a população para ajudar na construção das políticas públicas que irão nortear os próximos quatro anos da gestão municipal. A participação pode ser feita por meio de formulário online disponível no Conecta Recife e também em pontos físicos espalhados pela cidade.


Para Virgínia Cavalcanti, professora de design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a pesquisa representa um avanço democrático importante. “É o resultado do esforço de gerações que lutaram pela liberdade de expressão e a possibilidade de intervir nos destinos da sociedade”, afirma.

O questionário tem duas seções e é dedicado a sugestões de serviços, ações sobre a cidade e temas que abordam cultura e bem estar, educação, infraestrutura e urbanismo, mobilidade, direito dos animais, resiliência urbana, entre outros. Moradores do Recife podem participar, contribuindo com sugestões. 


O programa teve serviço de participação física no Mercado da Boa Vista 
O programa teve serviço de participação física no Mercado da Boa Vista 


Estudante universitário de medicina veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), João Guilherme é morador do bairro da Boa Vista há 12 anos e acredita que a participação popular fortalece a democracia. “Quando as pessoas podem dar sugestões e opinar sobre as políticas públicas, a gestão se torna muito mais democrática, mais conectada com as reais necessidades da comunidade, e os problemas são resolvidos com mais agilidade”, avalia. Dessa forma, a pesquisa serve como escuta social e surge como possibilidade de reivindicação e cobrança aos direitos da população.

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