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São João: A força das pequenas empreendedoras da gastronomia

  • Foto do escritor: Camila Deschamps
    Camila Deschamps
  • 17 de jul.
  • 2 min de leitura

Cozinheiras pernambucanas relatam como estão as vendas e principais dificuldades


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A busca por renda leva muitos brasileiros a abrir pequenos negócios, seja no setor de serviços, alimentício ou de artesanato. Este é o caso de Eugênia Maria Penha Dameão, que encontrou uma saída para sustentar as filhas nas comidas típicas juninas. Ninha da Pamonha, como dona Eugênia é conhecida, mora no município de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.


Dona Eugênia vende pratos juninos há mais de trinta anos, entre eles, pamonha, canjica, milho cozido e bolos de diversos sabores, como de macaxeira e pé de moleque. Ela explica as dificuldades que enfrenta em suas vendas: “Qualquer pequeno negócio com muita concorrência e com comidas trabalhosas de fazer não é fácil, porém, como já tenho meus clientes certos e até pelo tempo que já faço, dá para driblar as dificuldades quando elas aparecem”.


No Recife, o comércio também se prepara para os festejos juninos e a gastronomia não fica de fora. Lucimar Cavalcante dos Santos mora no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul, e empreende no ramo desde 2009. Ela detalha suas motivações: “Sempre fui uma pessoa inquieta e gostei de ter meu próprio dinheiro. Eu comecei a vender lanches, iniciei mesmo com bolo de macaxeira e sempre que as pessoas comiam, diziam "me lembra o bolo da minha avó".


Apesar do apreço pela cozinha, o negócio sofre com muitos obstáculos, como explica Dona Lucimar: “É difícil, o mercado tem uma produção em massa, então o custo é baixo… já o meu é real, não tem condições”. E completa: “As coisas estão aumentando um absurdo e, às vezes, me dá até vontade de desistir”.


 
 
 

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