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Figurinos juninos refletem tradição e inovação

  • Foto do escritor: Letícia Cavalcanti
    Letícia Cavalcanti
  • 17 de jul.
  • 1 min de leitura

A grande maioria das peças concebidas representam religião e identidades culturais do Nordeste


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Os figurinos juninos deste ano estão finalizados ou em seus últimos mínimos detalhes para a expressão de identidade cultural, pertencimento e história no São João. Essas vestimentas fazem parte da herança desta festividade e, mesmo com peças sendo criadas com estéticas modernas e inovadoras, no entanto, ainda permanecem as tradições culturais. 

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Esses figurinos são elaborados aproximadamente seis meses antes do mês de junho e projetados em vários modelos que remetem as saias rodadas para as damas e chapéus para os cavalheiros. O projetista, coreógrafo e figurinista da Junina Zabumba, Riso Gomes, conta sobre os elementos do Nordeste, religião e arquitetura presente nas roupas: “É um encontro entre a fé popular do sagrado nordestino, com elementos da Igreja Nossa Senhora da Luz, assim como o santo Severino dos Ramos, que remete a espiritualidade, memória e ancestralidade”. 


As roupas do São João estão relacionadas com os temas das apresentações e competições, então suas as cores, brilhos, pedrarias e acessórios são avaliados pelos jurados e encantam o público. A dançarina da Dona Matuta, Joyce Lucas, afirma sobre a importância do figurino: “Ele está além de apenas uma peça de roupa, é uma construção da dança e que eleva a autoestima das pessoas. Ele tem o poder de contar histórias e transformar, como uma saia para a dama junina”. Dessa maneira, as vestimentas são expressão de resistência, força e festa no mês junino.


 
 
 

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