top of page

Comércio informal cresce em meio ao desemprego recorde em PE

  • Foto do escritor: Taci Xavier
    Taci Xavier
  • 28 de mai.
  • 2 min de leitura

Com 48% da população na informalidade, trabalhadores buscam na rua uma forma de sustento e cobram reconhecimento e apoio do poder público



O comércio informal tornou-se a válvula de escape para muitos recifenses devido ao desemprego e aos desafios econômicos. Em Pernambuco, a taxa de desocupação atingiu 11,6% no primeiro trimestre de 2025, a mais alta do país, segundo o IBGE. Esse cenário fez com que muitos trabalhadores recorressem ao comércio informal como alternativa para garantir o sustento da família. A informalidade disparou e chegou a alcançar 48% da população, deixando Pernambuco entre os estados com maior índice de trabalho informal no Brasil.


Cynthia Helena, vendedora informal na região central do Recife, compartilha sua experiência: “Comecei a vender doces na rua depois que perdi meu emprego”. Ela ainda completa que, no início, a entrada nesse ramo foi difícil, mas que atualmente consegue se manter e sustentar a família com dignidade.


Outro exemplo é Maria do Socorro que, aos 52 anos, é vendedora de bijuterias no entorno do Mercado São José. Ela elenca as dificuldades passadas: “Não é fácil, a gente tem que se virar entre sol, chuva, fiscalização”. Também destaca que essa é a única fonte de renda que encontrou para sustentar sua família e manter a casa. “Mas é daqui que tiro tudo: meu sustento, o da minha filha e até ajudo minha neta nos estudos”, diz. 




Mesmo diante das dificuldades e precariedade, o comércio informal segue promovendo ocupação, e ajudando pessoas a gerar renda no Recife. No entanto, os trabalhadores apelam por melhoras: “Se a prefeitura nos enxergasse como parte da economia, com certeza todo mundo sairia ganhando, até porque a gente quer trabalhar, só precisa de apoio, não de perseguição”, conclui Maria. 



Comments


bottom of page