A Miss Serra Talhada é a ganhadora do Miss Pernambuco Gay 2025
- Sérgio Caneca

- 2 de jun.
- 2 min de leitura
O evento contou com apresentações de mais de 20 artistas e cantores no Teatro do Parque
Na última sexta-feira (30), aconteceu a 6ª edição do Miss Pernambuco Gay. O evento celebra a arte do transformismo e a comunidade LGBTQIAPN+. A ganhadora da noite, Lumma Luz, disputou a coroa com outras seis participantes. O concurso foi realizado no Teatro do Parque, com apresentações de DJ, cantores e mais de 20 artistas transformistas. Além disso, a disputa contou com a apresentação de Sayuri Heiwa e Angelis Nardelli.
O Miss Pernambuco Gay é coordenado por Angelo Santoro. O idealizador relata que trouxe o evento para Pernambuco em 2016, quando veio morar no Recife, vindo de Alagoas, onde o evento existe há mais de 30 anos. Angelo comenta sobre a expectativa para a ganhadora do Miss Pernambuco Gay 2025 se destacar na competição nacional: “É conseguir trazer o título novamente para Pernambuco. O nosso sonho é trazer de novo a coroa para o nosso estado, um estado de luta, um estado riquíssimo, uma cultura incrível”.

Mayven Dias, atual Miss Recife Gay 2025, comenta sobre a visibilidade que o evento traz para as candidatas: “O concurso disponibiliza uma abertura de portas para a ganhadora ou até mesmo para quem não é a ganhadora. Então, o poder de você representar o estado, uma capital ou uma cidade do interior é saber que você tem voz nesse local e que você pode lutar pelos direitos LGBTQIAPN+.” Além disso, Mayven relata que não é apenas um título, é uma vitória coletiva: “Levar a coroa, você não está levando sozinho, você está levando para uma comunidade inteira.”

A Miss Olinda Gay 2025, Charlotte Delfina, relata que seu interesse em participar de concursos existe desde criança. Ela comenta sobre o significado que o título de Miss Pernambuco Gay traz: “Você se torna uma grande representante da comunidade. E com esse título você consegue fornecer informações, estar cada vez mais dentro do circuito, conhecer instituições destinadas à comunidade e levar a cultura do transformismo para ambientes onde sempre foi excluída.” Além de uma competição, o evento traz a importância da representatividade LGBTQIAPN+.








Excelente matéria, muito bem escrita!