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1ª Semana de Paradiplomacia aposta na cooperação internacional

  • Foto do escritor: Maria Júlia Holanda & Sofia Souza
    Maria Júlia Holanda & Sofia Souza
  • 4 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Evento da Prefeitura do Recife buscou o desenvolvimento por meio das relações entre cidades e países


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A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) promoveu, entre os dias 25 e 27, a 1ª Semana de Paradiplomacia, com o intuito de desenvolver a cidade por meio das relações internacionais. Os assuntos abordados nessa edição foram a sustentabilidade, o intercâmbio e o compartilhamento de culturas, além da promoção de uma discussão sobre a cultura da paz e da não violência.


No segundo dia do evento, aconteceu uma roda de diálogo voltada para os estudantes universitários, na Aliança Francesa do Recife, no Derby. O convite veio do Cônsul Geral da França, Serge Gras, para debater sobre oportunidades acadêmicas no exterior e refletir sobre como a troca de culturas pode fortalecer questões globais. Estiveram presentes, também, representantes da Alemanha, Argentina Estados Unidos, Japão e Reino Unido. “Parte do intuito da paradiplomacia é nos conectarmos com a sociedade”, disse Jolieta Grande, Cônsul Geral da Argentina.


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Além disso, a roda de conversas trouxe para os estudantes os caminhos de como um intercâmbio pode ser feito e o entendimento das relações econômicas e diplomáticas feitas entre países. “A gente está numa cidade que é o centro multilateral da diplomacia de vários países, a gente viu que cinco dos países mais importantes que existem no mundo inteiro são conectados com o Recife. Eu acho que é uma oportunidade para você não ficar focando em uma cidade só, você tem sempre que abrir as asas para o exterior,” refletiu Gabriela Maia, estudante de relações internacionais.


O evento tem como objetivo o fortalecimento da paradiplomacia, que consiste na relação entre cidades e países sem a necessidade da mediação de um governo nacional. Além disso, uma das preocupações presentes nessa primeira semana é o cumprimento da Agenda 2030, os efeitos das mudanças climáticas e o investimento climático para a capital. “Recife é uma cidade extremamente suscetível a catástrofes. Quando a gente pensa em paradiplomacia, pensa em como órgãos internacionais estão olhando para as necessidades que Recife tem”, disse Mateus Nascimento, Gerente Geral de Articulação de Políticas Internacionais.


A Semana de Paradiplomacia deve se repetir anualmente para incrementar o debate e a cooperação internacional. Segundo a lei sancionada pela vice-prefeita em exercício do Recife, Isabella de Roldão, a data passa a integrar o calendário oficial de eventos, acontecendo sempre na última semana de setembro.

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