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Contribuintes podem destinar parte do IRPF a Projetos Sociais

  • Foto do escritor: Camila Deschamps
    Camila Deschamps
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Até 6% podem ser direcionados, no entanto, especialistas apontam causas sociais excluídas do benefício


O prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025 termina no dia 31 de maio e os contribuintes estão na reta final para organizarem seus documentos e comprovantes. Uma consideração importante neste período é a possibilidade de destinar parte do imposto devido — calculado com base na renda do contribuinte, segundo a Receita Federal — a instituições de apoio social. A possibilidade é proveniente das Leis de Incentivo Fiscal; isto significa que o governo deixa de receber um determinado capital para que o cidadão possa doá-lo diretamente a projetos e entidades da sociedade civil.


A reportagem do Entrepontes conversou com Myron Palhano, contador e professor do curso de ciências contábeis da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ele dá orientações sobre a doação: “É necessário que o contribuinte opte pelo modelo de declaração 'completo'. A legislação permite que até 6% do imposto devido seja direcionado a projetos sociais voltados para a infância e a terceira idade, sem qualquer custo adicional. Dessa forma, parte dos recursos que iriam diretamente para os cofres públicos são encaminhados para fundos sociais”.





Apesar da importância da iniciativa, a possibilidade de realizar uma doação no IRPF ainda é desconhecida por muitos. De acordo com a Receita, menos de 3% dos contribuintes fazem doações com o imposto, sendo o principal motivo a falta de informação. Este é o caso de Yasmin Gondim, empresária de marketing e estudante universitária: “É uma política pública que pode ser interessante, mas é pouco divulgada. Então, muitas vezes as pessoas nem sabem que existe essa possibilidade e quais são os seus benefícios ou malefícios. Eu não sabia”.


Outros contribuintes escolhem não doar pelo IR porque apoiam causas que não são assistidas pelos incentivos, como explica Elizabeth Borelli, diretora da Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP): “Tenho preferência por fazer doações voltadas à causa da proteção dos animais, que está excluída desses registros".


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