Após 5 meses, Casa Samaritanos reabre e retoma projeto

Reforma da sede em Santo Amaro traz dignidade e conforto tanto para voluntários quanto para beneficiários

Nova fachada da instituição. Foto: Lucas Valle/Entrepontes

A Casa Samaritanos segue atendendo dezenas de pessoas em situação de rua, com a reabertura das portas há pouco mais de um mês (e após cinco meses de reforma), na Rua Alvares de Azevedo (Santo Amaro). A sede, totalmente nova, serve para o cuidado e a atenção das pessoas que participam do projeto “Casa Pra Toda Gente”, mas também para preparação dos alimentos e as rondas da ONG, cujas saídas na rota da Aurora ocorrem sempre às quintas-feiras.

Foto: Giovana Pestana/Reprodução

A instituição é uma ONG que tem como objetivo ajudar a situação das pessoas que vivem nas ruas, entregando comida e roupas para tentar melhorar o cenário daqueles que não tem lugar para morar. Oito famílias são atendidas a cada 15 dias por voluntários para fazerem suas refeições e terem acesso a serviços das áreas de saúde (física e psicológica), de direito e de assistência social.

"O Samaritanos funciona através de projetos e o principal deles é a ronda, na qual os voluntários se reúnem duas vezes na semana e saem para oito bairros diferentes do Recife. Nas quintas-feiras nós saímos da nossa sede, em direção à Rua da Aurora, onde distribuímos alimentos e vestimentas, e prestamos atendimentos jurídicos e médicos para as pessoas em situação de rua", explica o coordenador geral do Samaritanos, Rodrigo Melo.

A sede da ONG é utilizada como cozinha para as rondas que são feitas todas as semanas (além da já citada, também ocorre outra às terças-feiras, das 19h30 às 22h). Após a reforma, o local apresentou ganhos no espaço: agora os participantes têm um local para se preparar, organizar seus pertences e também o que precisam levar para as rotas de entrega de alimentos.

O administrador do Samaritanos, Tio Carlinhos, ressalta a importância de um local revigorado para a organização. "O impacto que a casa tem para o nosso projeto é importantíssimo, porque a gente tem um espaço que não só abriga eles, mas também dá condições dos nossos voluntários trabalharem com dignidade”.